Um dos principais pontos da reforma política, a lista fechada foi derrotada pelo plenário da Câmara dos Deputados por 252 votos a 181 na noite de ontem. Com a rejeição à lista, o financiamento público de campanhas deve ter o mesmo destino, já que deixa de ter sentido sua aprovação.
Ontem foi mais um dia de intensas discussões. Ocupei a tribuna da Casa para dizer que a reforma proposta estava muito aquém do que o Brasil esperava de seus representantes. Penso que a lei não melhora o criminoso, como a lei eleitoral não melhorará o político. A mesma lei que hoje regula o processo eleitoral permitiu a existência de grandes políticos honrados, comprometidos com o País.
Ao final do dia, ficou claro que o projeto apresentado como solução estava longe de retratar a vontade do povo brasileiro, daí sua rejeição pela maioria. Somos capazes de mais e melhor, ao invés de tangenciar uma reforma verdadeira. Mais do que apresentar uma solução, estávamos dando uma resposta a nós mesmos, mas o Brasil espera por uma proposta que melhore o processo eleitoral, fortaleça as instituições, feche as portas para o caixa 2 e combata a corrupção.
Acreditar que a reforma eleitoral transformaria o processo político e os políticos em homens e mulheres acima do bem e do mal é desconhecer o comportamento humano e a força das leis. A ética construída dentro da família é mais forte do que a lei, porque torna sua existência mera lembrança de comportamentos inadequados. Aqueles que desrespeitam qualquer lei e caminham alicerçados na impunidade por falta de ação do Estado corróem a democracia e a fé popular nas instituições. E, por isso mesmo, não são dignos de representarem nossa gente e seus anseios de um País mais justo e para todos.
A próxima proposta a ser apresentada terá que levar isso em conta, sob pena de ter o mesmo destino da que ontem foi enterrada pela Câmara Federal.
Ontem foi mais um dia de intensas discussões. Ocupei a tribuna da Casa para dizer que a reforma proposta estava muito aquém do que o Brasil esperava de seus representantes. Penso que a lei não melhora o criminoso, como a lei eleitoral não melhorará o político. A mesma lei que hoje regula o processo eleitoral permitiu a existência de grandes políticos honrados, comprometidos com o País.
Ao final do dia, ficou claro que o projeto apresentado como solução estava longe de retratar a vontade do povo brasileiro, daí sua rejeição pela maioria. Somos capazes de mais e melhor, ao invés de tangenciar uma reforma verdadeira. Mais do que apresentar uma solução, estávamos dando uma resposta a nós mesmos, mas o Brasil espera por uma proposta que melhore o processo eleitoral, fortaleça as instituições, feche as portas para o caixa 2 e combata a corrupção.
Acreditar que a reforma eleitoral transformaria o processo político e os políticos em homens e mulheres acima do bem e do mal é desconhecer o comportamento humano e a força das leis. A ética construída dentro da família é mais forte do que a lei, porque torna sua existência mera lembrança de comportamentos inadequados. Aqueles que desrespeitam qualquer lei e caminham alicerçados na impunidade por falta de ação do Estado corróem a democracia e a fé popular nas instituições. E, por isso mesmo, não são dignos de representarem nossa gente e seus anseios de um País mais justo e para todos.
A próxima proposta a ser apresentada terá que levar isso em conta, sob pena de ter o mesmo destino da que ontem foi enterrada pela Câmara Federal.
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