Ficou tudo para a semana que vem. No Senado, o Conselho de Ética decidiu adiar a decisão sobre o futuro de seu presidente, Renan Calheiros, acusado de ter as contas pagas por uma empreiteira, enquanto na Câmara, os deputados optaram por transferir a votação da reforma política para os próximos dias.
No caso de Renan Calheiros, já no dia 30 de maio fui taxativo: o presidente precisava se afastar e se defender fora da Presidência. Continuo com o mesmo pensamento e a certeza de que o senador deu explicações demais e, ao que tudo indica, tem boi na linha, literalmente. Para que o Congresso não tome o "drible da vaca" junto à opinião pública, sua saída é a melhor solução para uma crise que se arrasta há quase um mês, apesar de todas os recibos oferecidos e questionados.
Bem, e a reforma política? Pois ontem, durante a reunião do Colégio de Líderes, na Presidência da Câmara, questionei sobre o porque da pressa em se votar um projeto dessa importância e que mexe com a vida de todos, políticos ou não. Outro ponto que levantei refere-se as votações previstas para os próximos dias no Senado, a respeito do mesmo tema. Apesar do desconhecimento, os senadores votarão em breve as PEC's (Projeto de Emenda Constitucional) que tratam da fidelidade partidária, cláusula de barreira e financiamento público de campanha. Ou seja, esses projetos tratam da essência da reforma política e, enquanto a Câmara sofre o desgaste e fica presa em intermináveis discussões, propostas idênticas aguardam para serem votadas na Casa ao lado.
Concordo que precisamos votar uma proposta, mas o objetivo é melhorar o sistema político brasileiro. Pior do que deixar de votar é aprovar qualquer proposta apenas para dar uma satisfação à sociedade. E isso, convenhamos, está longe de ser reforma política.
No caso de Renan Calheiros, já no dia 30 de maio fui taxativo: o presidente precisava se afastar e se defender fora da Presidência. Continuo com o mesmo pensamento e a certeza de que o senador deu explicações demais e, ao que tudo indica, tem boi na linha, literalmente. Para que o Congresso não tome o "drible da vaca" junto à opinião pública, sua saída é a melhor solução para uma crise que se arrasta há quase um mês, apesar de todas os recibos oferecidos e questionados.
Bem, e a reforma política? Pois ontem, durante a reunião do Colégio de Líderes, na Presidência da Câmara, questionei sobre o porque da pressa em se votar um projeto dessa importância e que mexe com a vida de todos, políticos ou não. Outro ponto que levantei refere-se as votações previstas para os próximos dias no Senado, a respeito do mesmo tema. Apesar do desconhecimento, os senadores votarão em breve as PEC's (Projeto de Emenda Constitucional) que tratam da fidelidade partidária, cláusula de barreira e financiamento público de campanha. Ou seja, esses projetos tratam da essência da reforma política e, enquanto a Câmara sofre o desgaste e fica presa em intermináveis discussões, propostas idênticas aguardam para serem votadas na Casa ao lado.
Concordo que precisamos votar uma proposta, mas o objetivo é melhorar o sistema político brasileiro. Pior do que deixar de votar é aprovar qualquer proposta apenas para dar uma satisfação à sociedade. E isso, convenhamos, está longe de ser reforma política.
Apagão Aéreo, não dá pra relaxar
Chuva, terminal com defeito, motim de controladores, radar com problema, cachorro na pista, excesso de demanda, equipamentos obsoletos, falta de pessoal, neblina. Essas têm sido algumas das desculpas para o apagão aéreo, que completa nove meses em junho. NOVE MESES. E nesse tempo todo Lula e seu governo ainda desconhecem o que fazer para controlar a situação.
Ontem foi mais um dia de tortura nos principais aeroportos brasileiros, e a estimativa é de que esta quinta-feira e todo o final de semana sejam de novo caos para quem ousar voar neste País.
E o ministro da Defesa, Waldir Pires, onde está? Em Paris, em uma feira aérea> Já o presidente da Infraero admite que a bagunça vai continuar até 2008 e a ministra do Turismo, Marta Suplicy, sugere aos passageiros que "relaxem e gozem" nos saguões a cada novo atraso.
Olha, já superou as raias do absurdo essa situação. É um jogo de empurra-empurra, que mistura omissão, incompetência, falta de gestão e descaso com um setor vital à vida nacional.
Tudo isso às vésperas da realização do Pan, no Rio, com a chegada de milhares de turistas, competidores e imprensa internacional. Lei de Murphy à vista: pode dar errado, vai dar errado... E pensar que Lula exigiu em dezembro de 2006 "dia, hora e local pra gente anunciar ao Brasil o fim dessa situação"...
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