Ontem, pela primeira vez desde que a crise aérea estourou, portanto há nove meses, o presidente Lula resolveu dar carta branca ao comando da Aeronáutica para aplicar o regulamento, enquadrar os controladores e pôr fim ao caos nos aeroportos.
De imediato, o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, anunciou o afastamento de 14 controladores do Cindacta-1, em Brasília, considerados 'líderes da operação padrão', e um plano de contingência para manter o sistema de tráfego aéreo comercial em funcionamento, operado exclusivamente por militares, se necessário.
No seu pronunciamento, Saito foi realista e admitiu que o momento é de extrema gravidade, diferentemente dos ministros de Lula, que põem a culpa no "bom momento econômico" ou mandam "passageiros relaxarem e gozarem" antes de enfrentar intermináveis filas em aeroportos.
Bem, mas o plano de ação apresentado pelo comandante e já colocado em prática consta de nove pontos, entre eles a entrada em operação de um centro e um posto militar para controlar o tráfego aéreo, empregando controladores vindos de outras unidades.
Ainda é cedo para afirmar se as propostas de Saito irão surtir o resultado esperado. O que se pode dizer é que agora há comando na crise. A Aeronáutica estava enfraquecida nessa disputa, sendo desprestigiada pelo Palácio do Planalto desde que Lula autorizou o ministro Paulo Bernardo a negociar com os amotinados sem a participação dos comandantes, em março passado.
Naquela ocasião, me reuni com Saito e as principais lideranças da Força Aérea e percebi o tamanho do estrago que a quebra de hierarquia patrocinada pelo governo causou à corporação e ao País. Juniti Saito é um homem sério, um militar que dedicou sua vida ao Brasil. São 48 anos de amor à Aeronáutica. O velho comandante tem agora um novo desafio ao chegar ao ponto mais alto de sua carreira: devolver a credibilidade ao combalido sistema aéreo brasileiro. A julgar pelas primeiras ações, pode-se esperar menos conversa e mais ação.
Bom final de semana a todos.
De imediato, o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, anunciou o afastamento de 14 controladores do Cindacta-1, em Brasília, considerados 'líderes da operação padrão', e um plano de contingência para manter o sistema de tráfego aéreo comercial em funcionamento, operado exclusivamente por militares, se necessário.
No seu pronunciamento, Saito foi realista e admitiu que o momento é de extrema gravidade, diferentemente dos ministros de Lula, que põem a culpa no "bom momento econômico" ou mandam "passageiros relaxarem e gozarem" antes de enfrentar intermináveis filas em aeroportos.
Bem, mas o plano de ação apresentado pelo comandante e já colocado em prática consta de nove pontos, entre eles a entrada em operação de um centro e um posto militar para controlar o tráfego aéreo, empregando controladores vindos de outras unidades.
Ainda é cedo para afirmar se as propostas de Saito irão surtir o resultado esperado. O que se pode dizer é que agora há comando na crise. A Aeronáutica estava enfraquecida nessa disputa, sendo desprestigiada pelo Palácio do Planalto desde que Lula autorizou o ministro Paulo Bernardo a negociar com os amotinados sem a participação dos comandantes, em março passado.
Naquela ocasião, me reuni com Saito e as principais lideranças da Força Aérea e percebi o tamanho do estrago que a quebra de hierarquia patrocinada pelo governo causou à corporação e ao País. Juniti Saito é um homem sério, um militar que dedicou sua vida ao Brasil. São 48 anos de amor à Aeronáutica. O velho comandante tem agora um novo desafio ao chegar ao ponto mais alto de sua carreira: devolver a credibilidade ao combalido sistema aéreo brasileiro. A julgar pelas primeiras ações, pode-se esperar menos conversa e mais ação.
Bom final de semana a todos.
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