terça-feira, 12 de junho de 2007

Más companhias

Está certo, irmão e parente a gente não escolhe, mas chama a atenção a quantidade de amigos e pessoas próximas ao presidente Luís Inácio Lula da Silva enrolados com a Justiça ou em negócios escusos. Companheiros históricos de partidos, ministros, assessores próximos que atuam há anos ao lado do presidente, amigos e familiares foram protagonistas de situações embaraçosas para Lula.

A lista é enorme, e vai de Delúbio Soares, que de tão íntimo acendia cigarrilhas holandesas e as repassava por debaixo da mesa ao presidente, e culmina, agora, com Dario Morelli Filho, militante do PT e compadre do presidente, e chega a Vavá, seu irmão lobista/trapalhão, segundo palavras do próprio advogado e tese de defesa difunfida pelo Palácio do Planalto. Sobre o compadre de Lula, por exemplo, a Polícia Federal concluiu que ele era "é o responsável por fazer o pagamento de propina aos policiais corruptos de Ilhabela, no interior paulista", na Máfia dos Caça Níqueis.

Por enquanto, o presidente tem passado incólume por todas as situações. Sua popularidade e carisma têm feito a população perdoar os pecados daqueles que desfrutam da intimidade do presidente, isentando-o de culpa. Acontece que a cada dia surgem novos fatos e pessoas envolvidas em suspeitas e, um dia, o santo e paciência dos brasileiros, podem cansar...

Ao presidente cabe escolher melhor suas companhias e parcerias, ao mesmo tempo que seria prudente Lula ficar de olhos mais abertos sobre o que acontece próximo de sua mesa. Evitaria dissabores futuros e a clássica frase: "eu não sabia"...

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