A atuação da Polícia Federal, especialmente na Operação Navalha, tem recebido críticas de todos os lados. As divulgações de trechos de conversas pinçadas dos processos dos acusados, assim como a forma como as informações são vazadas para determinados órgãos de imprensa, causou a revolta de líderes partidários, que apelaram ao presidente Lula na última reunião de líderes com o Planalto. O presidente reconheceu determinados excessos, revela essa mesma imprensa no dia de hoje.
Penso que é preciso deixar claro dois pontos nesse imbroglio todo: primeiro, se excessos ocorreram, os responsáveis devem ser identificados e punidos. Da PF se espera uma atuação republicana, tendo como pano de fundo a Justiça e o combate ao crime em todos os níveis.
Ao longo de sua história, a Federal tem dado inestimáveis contribuições ao País, e isso precisa ser destacado e valorizado por todos os brasileiros de bem. Segundo: fatos isolados não podem servir de desculpa para cercear o bom trabalho da polícia. Lugar de corrupto é na cadeia, é afastado da sociedade e, especialmente, do manuseio de verbas públicas. Sou solidário à corporação, da mesma forma que entendo que não pode haver dois pesos e duas medidas. Tratamento igualitário e justo para todos os acusados se defenderem, mas com continuidade à atuação enérgica àqueles que fraudam a esperança de dias melhores neste País.
sexta-feira, 25 de maio de 2007
Navalha: a PF no centro da polêmica
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