Ontem, durante a instalação da CPI do Apagão Aéreo, na Câmara Federal, a preocupação maior era se a comissão, por ter um presidente do PMDB e um relator do PT, poderia não investigar. Uma CPI chapa branca, no jargão político.
A bem da verdade, desde o início o governo tentou barrar as investigações em plenário sufocando o direito da minoria de instalar a comissão. Sei que essa manobra para fraudar a Constituição poderá se repetir na CPI, mas prefiro acreditar que, a exemplo da CPI Mista dos Correios, o presidente e o relator agirão de forma isenta.
Entendo que não há como um governo, mesmo com maioria em plenário, controlar o processo de investigação em virtude de suas muitas variáveis. É claro que, em minoria, a oposição não terá o mesmo poder de fogo que os governistas na hora de convocar autoridades. Mesmo assim, a Comissão terá que manter um ritmo de trabalho, isso porque, com nove deputados, a oposição conta com pelo menos um terço, podendo convocar sessões por abaixo-assinados.
Mais do que isso, a investigação inicia, mas nunca se sabe onde pode parar. Há ainda um outro fator que não pode ser negligenciado: o papel da imprensa nesse processo. Até o momento, têm sido os jornalistas os responsáveis por trazer novos fatos, como o superfaturamento na Infraero e a busca por testemunhas-chaves.
Mesmo que a base governista barre a aprovação de requerimentos, não há como barrar a voz das ruas, caso surjam fatos novos e relevantes às causas do apagão aéreo. E não há nada mais temido que a rouca voz das ruas, sabemos.
A bem da verdade, desde o início o governo tentou barrar as investigações em plenário sufocando o direito da minoria de instalar a comissão. Sei que essa manobra para fraudar a Constituição poderá se repetir na CPI, mas prefiro acreditar que, a exemplo da CPI Mista dos Correios, o presidente e o relator agirão de forma isenta.
Entendo que não há como um governo, mesmo com maioria em plenário, controlar o processo de investigação em virtude de suas muitas variáveis. É claro que, em minoria, a oposição não terá o mesmo poder de fogo que os governistas na hora de convocar autoridades. Mesmo assim, a Comissão terá que manter um ritmo de trabalho, isso porque, com nove deputados, a oposição conta com pelo menos um terço, podendo convocar sessões por abaixo-assinados.
Mais do que isso, a investigação inicia, mas nunca se sabe onde pode parar. Há ainda um outro fator que não pode ser negligenciado: o papel da imprensa nesse processo. Até o momento, têm sido os jornalistas os responsáveis por trazer novos fatos, como o superfaturamento na Infraero e a busca por testemunhas-chaves.
Mesmo que a base governista barre a aprovação de requerimentos, não há como barrar a voz das ruas, caso surjam fatos novos e relevantes às causas do apagão aéreo. E não há nada mais temido que a rouca voz das ruas, sabemos.
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