O PSDB decidiu fortalecer a briga pela divisão, com estados e municípios, dos recursos da CPMF. Toda a arrecadação deste tributo, que deveria ser provisório, mas já se tornou permanente, fica nas mãos do governo federal e já chega a R$ 35,5 bilhões ao ano. A descentralização desse recurso atenderá de forma mais direta quem realmente promove a Saúde na base - prefeituras e governos estaduais.
Defendo esta posição por entender que quanto mais descentralizado os recursos, mais próximos do cidadão eles estarão. Esse mesmo princípio me levou a votar, também, por mais recursos para o transporte escolar, por exemplo. Agora, com a CPMF, a intenção é fazer com que, por lei, um percentual saia da União e passe a atender diretamente Estados e Municípios.
Anunciado o "espetáculo do crescimento"
Os jornais brasileiros desta terça-feira, 17, dão grande destaque ao novo recorde na arrecadação de impostos. Ontem, a Receita Federal informou que a arrecadação teve acréscimo real de 10,16%. Chegou a R$ 103,194 bilhões no primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período de 2006. Enfim, está aí, ainda que as avessas, o espetáculo do crescimento de Lula.
Afinal, para manter 36 ministérios e uma máquina pública cada vez maior e ineficiente, só retirando da sociedade o que ela não tem para financiar o setor público. Mesmo que isso represente perda de competitividade e empobrecimento cada vez maior da classe média, quem mais sofre com a perda da qualidade de vida nos últimos anos.
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