A economia mundial vive momentos de prosperidade, experimentando níveis de crescimento que não acontecem com frequência.
Apesar do bom momento mundial, o Brasil se mantém a passos de tartaruga, com índices econômicos nada animadores. Mesmo com o recálculo do PIB, seguimos na lanterna do ranking do crescimento na América Latina e apenas à frente do Haiti e de El Salvador em todo o Hemisfério. É muito pouco para um País que tem e pode tanto.
Ontem, na Tribuna da Câmara, dediquei meu espaço de líder da Minoria para alertar, mais uma vez, o governo Lula a respeito dos riscos que representam à economia a cotação do dólar a R$ 2,00 com as atuais taxas de juros. Nenhuma nação se desenvolveu com sua moeda sobrevalorizada e pagando juros como os oferecidos pelo Brasil ao capital especulativo. E é claro, sem investir maciçamente em Educação, e não em bolsa-família, que é um instrumento importante de inclusão social, mas precisa ser aperfeiçoado à promoção humana, deixando de ser um instrumento eleitoral.
Esta combinação nefasta, de dólar baixo e juros altos, tem efeito nefasto na economia brasileira. O exportador está sendo condenado à morte pelo governo, que os entrega à própria sorte. O Rio Grande do Sul, de modo muito particular, tem sido duplamente penalizado por sua vocação exportadora. Uma porque não recebe do governo federal os repasses dos créditos de exportação previstos na Lei Kandir e, outra, por esta combinação de câmbio depreciado e taxa Selic imoral e indecente.
Para se ter uma idéia da tragédia, apenas o setor calçadista perdeu 35 mil empregos e 90 indústrias fecharam suas portas nos últimos três anos. O quadro tende a piorar com a perspectiva de que a moeda norte-americana pode chegar a R$ 1,95 até o final do ano, como projetam os especialistas. A realidade não é diferente em outras cadeias produtivas, como nos setores metal-mecânico, moveleiro, coureiro e de confecções, por exemplo. São empregos e empresas que desapareceram para não mais voltar, pois muitos investidores, diante do caos, buscaram parcerias ou transferiram seus negócios para o Exterior, em especial a China. Outros, simplesmente fecharam suas portas por falta de perspectiva.
O momento me lembra uma histórica frase de Ronald Reagan no debate com Jim Carter, em 1980, na eleição americana daquele ano. Reagan disse: recessão é quando o vizinho perde o emprego; depressão é quando você perde o emprego. E recuperação é quando o presidente perde o seu emprego...
Fiquemos, pois, no aguardo da recuperação brasileira...
Apesar do bom momento mundial, o Brasil se mantém a passos de tartaruga, com índices econômicos nada animadores. Mesmo com o recálculo do PIB, seguimos na lanterna do ranking do crescimento na América Latina e apenas à frente do Haiti e de El Salvador em todo o Hemisfério. É muito pouco para um País que tem e pode tanto.
Ontem, na Tribuna da Câmara, dediquei meu espaço de líder da Minoria para alertar, mais uma vez, o governo Lula a respeito dos riscos que representam à economia a cotação do dólar a R$ 2,00 com as atuais taxas de juros. Nenhuma nação se desenvolveu com sua moeda sobrevalorizada e pagando juros como os oferecidos pelo Brasil ao capital especulativo. E é claro, sem investir maciçamente em Educação, e não em bolsa-família, que é um instrumento importante de inclusão social, mas precisa ser aperfeiçoado à promoção humana, deixando de ser um instrumento eleitoral.
Esta combinação nefasta, de dólar baixo e juros altos, tem efeito nefasto na economia brasileira. O exportador está sendo condenado à morte pelo governo, que os entrega à própria sorte. O Rio Grande do Sul, de modo muito particular, tem sido duplamente penalizado por sua vocação exportadora. Uma porque não recebe do governo federal os repasses dos créditos de exportação previstos na Lei Kandir e, outra, por esta combinação de câmbio depreciado e taxa Selic imoral e indecente.
Para se ter uma idéia da tragédia, apenas o setor calçadista perdeu 35 mil empregos e 90 indústrias fecharam suas portas nos últimos três anos. O quadro tende a piorar com a perspectiva de que a moeda norte-americana pode chegar a R$ 1,95 até o final do ano, como projetam os especialistas. A realidade não é diferente em outras cadeias produtivas, como nos setores metal-mecânico, moveleiro, coureiro e de confecções, por exemplo. São empregos e empresas que desapareceram para não mais voltar, pois muitos investidores, diante do caos, buscaram parcerias ou transferiram seus negócios para o Exterior, em especial a China. Outros, simplesmente fecharam suas portas por falta de perspectiva.
O momento me lembra uma histórica frase de Ronald Reagan no debate com Jim Carter, em 1980, na eleição americana daquele ano. Reagan disse: recessão é quando o vizinho perde o emprego; depressão é quando você perde o emprego. E recuperação é quando o presidente perde o seu emprego...
Fiquemos, pois, no aguardo da recuperação brasileira...
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