Anunciado com pompa e circunstância pelo governo Lula, o Plano de Aceleração do Crescimento ainda é uma peça sem execução. Matéria do Jornal O Globo desse final de semana revela que, após três meses, apenas 5% das obras do PAC saíram do papel (veja textos abaixo).
Dos 15,8 bilhões de investimentos prometidos para 2007 com recursos da União, apenas R$ 818 milhões se concretizaram. As desculpas são muitas e vão desde problemas com a burocracia, passando por entraves ambientais até dificuldades para sua aprovação no Congresso.
Aliás, sobre o Congresso, vale aqui algumas considerações a respeito. Seguidamente a liderança do governo acusa a oposição de obstruir os trabalhos e, por conta disso, o PAC estaria parado. Sinceramente, não entendo como isso pode ocorrer. Nunca antes neste País, como diria Lula, um governo teve tamanha tranquilidade para aprovar suas matérias na Câmara. São 370 parlamentares na base de apoio do governo, em um leque que chega a 11 partidos, da esquerda à direita.
Ou está faltando articulação política com a base ou essa base não está interessada em aprovar o plano. A julgar pelo número de emendas apresentadas pelos partidos aliados - mais de 700 - o PAC não foi discutido com aqueles que iriam aprová-lo no Congresso. Talvez aí resida o principal entrave à sua aprovação.
O PSDB já reiterou em diversas oportunidades a disposição de não criar dificuldades para que o governo Lula, finalmente, apresente os instrumentos para tirar o País da lanterna do crescimento na América Latina. E se o governo entende que o PAC é esse instrumento, não serão os tucanos que criarão dificuldades para o tão esperado espetáculo do crescimento.
Dos 15,8 bilhões de investimentos prometidos para 2007 com recursos da União, apenas R$ 818 milhões se concretizaram. As desculpas são muitas e vão desde problemas com a burocracia, passando por entraves ambientais até dificuldades para sua aprovação no Congresso.
Aliás, sobre o Congresso, vale aqui algumas considerações a respeito. Seguidamente a liderança do governo acusa a oposição de obstruir os trabalhos e, por conta disso, o PAC estaria parado. Sinceramente, não entendo como isso pode ocorrer. Nunca antes neste País, como diria Lula, um governo teve tamanha tranquilidade para aprovar suas matérias na Câmara. São 370 parlamentares na base de apoio do governo, em um leque que chega a 11 partidos, da esquerda à direita.
Ou está faltando articulação política com a base ou essa base não está interessada em aprovar o plano. A julgar pelo número de emendas apresentadas pelos partidos aliados - mais de 700 - o PAC não foi discutido com aqueles que iriam aprová-lo no Congresso. Talvez aí resida o principal entrave à sua aprovação.
O PSDB já reiterou em diversas oportunidades a disposição de não criar dificuldades para que o governo Lula, finalmente, apresente os instrumentos para tirar o País da lanterna do crescimento na América Latina. E se o governo entende que o PAC é esse instrumento, não serão os tucanos que criarão dificuldades para o tão esperado espetáculo do crescimento.
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