A Revista IstoÉ deste final de semana traz em sua capa a empresária Silvia Pfeiffer, proprietário de uma empresa de publicidade que atuava em aeroportos. Nessa entrevista, ela descreve como os diretores da Infraero agiam para desviar dinheiro, dando nomes, cifras e, inclusive, apresentando recibos de depósitos que comprovam o esquema na empresa. Sílvia diz, também, que as mesmas pessoas seguem à frente da Infraero, o que aumenta ainda mais o poder de suas denúncias.
A reportagem da revista vem corroborar para que tenhamos até o final dessa semana que se inicia a abertura da CPI do Apagão Aéreo, em decisão que deve acontecer no plenário do Supremo Tribunal Federal. E a Infraero, diante de tudo que já foi dito e publicado, terá atenção especial nesta comissão de inquérito. O país não pode mais conviver com denúncias diárias de corrupção na empresa responsável por administrar os aeroportos em todo o País. É preciso dar um basta.
Há vários anos, as principais empresas estatais passaram a ser moeda de troca na hora da composição de governos. No balcão de negócios, conhecimento da área e competência passam a significar zero diante de votos no Congresso. Aí nasce e reside a corrupção, que parte do Executivo como ficou comprovado no Mensalão. Todos sabem disso. O presidente, os partidos. Todos. Mas fecham os olhos em nome da dita "governabilidade", sem que isso signifique melhoria das condições de vida para o povo brasileiro, dos gastos e dos serviços públicos. Até quando?
Bom domingo a todos.
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