Imprensa abre caixa preta da Infraero
A Imprensa neste final de semana dá grande destaque ao descontrole aéreo no País. As revistas semanais, tanto a IstoÉ como a Veja, trazem matérias de fundo sobre o tema, dando enfoque especial à caixa preta da Infraero.
Para se ter idéia do tamanho da encrenca, atualmente o Tribunal de Contas da União trabalha em 92 processos, todos com indícios graves de corrupção. Há uma série de denúncias contra os diretores da empresa responsável por administrar os 67 aeroportos brasileiros, que vão desde superfaturamento a favorecimento em licitações, para se dizer o mínimo.
Algumas delas escancaram a fragilidade dos processos licitatórios no Brasil, como no caso da compra de um software por R$ 26 milhões de uma empresa criada em 30 dias, na qual trabalhava a filha de um dos diretores da Infraero. O mais grave: o programa adquirido por um preço fora dos padrões de mercado nunca funcionou. Ou ainda, a tentativa de aquisição de 76 ônibus para transporte de passageiros entre terminais por R$ 49,8 milhões, quando o preço justo seria pouco mais de R$ 26 milhões, conforme constatou o TCU.
O assunto certamente terá desdobramentos esta semana, quando o Supremo Tribunal Federal estará se pronunciando sobre a instalação ou não da CPI do Apagão Aéreo, após receber as informações solicitadas ao presidente Arlindo Chinaglia. Nossa expectativa é de que o STF manifeste-se pela instalação imediata. Até porque, diante de tantas e reiteradas denúncias, a sensação dos brasileiros é de que já passou da hora de o Brasil conhecer a caixa preta da Infraero.
A Imprensa neste final de semana dá grande destaque ao descontrole aéreo no País. As revistas semanais, tanto a IstoÉ como a Veja, trazem matérias de fundo sobre o tema, dando enfoque especial à caixa preta da Infraero.
Para se ter idéia do tamanho da encrenca, atualmente o Tribunal de Contas da União trabalha em 92 processos, todos com indícios graves de corrupção. Há uma série de denúncias contra os diretores da empresa responsável por administrar os 67 aeroportos brasileiros, que vão desde superfaturamento a favorecimento em licitações, para se dizer o mínimo.
Algumas delas escancaram a fragilidade dos processos licitatórios no Brasil, como no caso da compra de um software por R$ 26 milhões de uma empresa criada em 30 dias, na qual trabalhava a filha de um dos diretores da Infraero. O mais grave: o programa adquirido por um preço fora dos padrões de mercado nunca funcionou. Ou ainda, a tentativa de aquisição de 76 ônibus para transporte de passageiros entre terminais por R$ 49,8 milhões, quando o preço justo seria pouco mais de R$ 26 milhões, conforme constatou o TCU.
O assunto certamente terá desdobramentos esta semana, quando o Supremo Tribunal Federal estará se pronunciando sobre a instalação ou não da CPI do Apagão Aéreo, após receber as informações solicitadas ao presidente Arlindo Chinaglia. Nossa expectativa é de que o STF manifeste-se pela instalação imediata. Até porque, diante de tantas e reiteradas denúncias, a sensação dos brasileiros é de que já passou da hora de o Brasil conhecer a caixa preta da Infraero.
Nenhum comentário:
Postar um comentário