Sem presidente no Conselho de Ética ou relator para o caso Renan Calheiros, os aliados do presidente do Senado apostam suas fichas no recesso parlamentar, programado para a segunda quinzena de julho, para enterrar o escândalo.
Nada mais errado e perturbador: diante de um imbróglio sem tamanho, a sociedade cobra medidas urgentes, enquanto os aliados do presidente fazem ouvidos moucos aos mesmos apelos.
A estratégia tem se mostrado equivocada e de pouco efeito prático. Os prejuízos e todas as mazelas desta decisão têm recaído sobre a Instituição, que está sangrando a cada manobra destinada única e exclusivamente a não investigar.
Em conseqüência disso, a agenda do Congresso está travada, o foco deixou de ser as matérias legislativas para se concentrar nas muitas desculpas apresentadas por seu presidente para um mesmo assunto.
A permanência de Renan tem feito com que a imagem do Senado seja corroída diariamente sem que haja perspectiva de mudança do quadro. Passados mais de 40 dias desde que o escândalo veio à tona, restam dois caminhos: a renúncia de Renan ou uma investigação séria por parte do Conselho de Ética, hipóteses que, por hora, passam distante da pauta dos aliados do presidente do Senado e que contam, até mesmo, como o apoio do presidente da República. Lula, que venceu ao levantar a bandeira da ética e da moralidade, enterrou suas convicções em nome da “governabilidade”.
Nada mais errado e perturbador: diante de um imbróglio sem tamanho, a sociedade cobra medidas urgentes, enquanto os aliados do presidente fazem ouvidos moucos aos mesmos apelos.
A estratégia tem se mostrado equivocada e de pouco efeito prático. Os prejuízos e todas as mazelas desta decisão têm recaído sobre a Instituição, que está sangrando a cada manobra destinada única e exclusivamente a não investigar.
Em conseqüência disso, a agenda do Congresso está travada, o foco deixou de ser as matérias legislativas para se concentrar nas muitas desculpas apresentadas por seu presidente para um mesmo assunto.
A permanência de Renan tem feito com que a imagem do Senado seja corroída diariamente sem que haja perspectiva de mudança do quadro. Passados mais de 40 dias desde que o escândalo veio à tona, restam dois caminhos: a renúncia de Renan ou uma investigação séria por parte do Conselho de Ética, hipóteses que, por hora, passam distante da pauta dos aliados do presidente do Senado e que contam, até mesmo, como o apoio do presidente da República. Lula, que venceu ao levantar a bandeira da ética e da moralidade, enterrou suas convicções em nome da “governabilidade”.
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